A ciranda das letras
Conforme sua impulsão sente-se auto-intuitivo
Ganha poderes de proteção e analisa o momento decisivo
Estórias existem para viver e nem sempre para contá-las
Quando sentir seu poder elas podem ser reveladas
Com o decorrer das passagens vidas vêm e vidas vão
Apesar dos sofrimentos de um afeto perdido
Não existem fotos que guardem essas paisagens.
Aqui o solo te abriga como se estivesse no leito da mãe
Não há o que não se consiga
Desde que seu sucesso não interfira no seu progresso
Sabemos dominar a situação
Esse é o preço que se paga
Tudo é feito com organização e quanto se tocar
Não é preciso pagar nada
Veja para crer, você vai sentir bastante satisfação
E quando você entender chegará a uma conclusão.
Sem tentar nada se consegue
Se você imaginar o acontece aparece
Deixando ele escorregar para sempre ele te esquece
Não somos hierarquias com materiais
Somos livres com nossos ideais
Nunca deixamos nossos pais
E encontramos as coisas mais belas
A cidade faz parte da essência e do misticismo de sua crença
Encontrando uma alma em falência
Ela não perde a sua carência
Pede a dureza sensível da rocha que responde “veja e acredite”
Ao alvorecer, revoada de borboletas
Veja nas árvores silhuetas que conduzem sombras temporais
Escondendo em si mesmas amores carnais dos mais divinos
Sons, sinos, gemidos, hinos...
A cada contratempo, Thomé toma o destino
Com isso ganhamos tempo enquanto cresce o menino.
Marcio Magalhães & Luiz Cláudio.
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