quinta-feira, 1 de outubro de 2015

A ciranda das letras



A ciranda das letras


Conforme sua impulsão sente-se auto-intuitivo

Ganha poderes de proteção e analisa o momento decisivo

Estórias existem para viver e nem sempre para contá-las

Quando sentir seu poder elas podem ser reveladas

Com o decorrer das passagens vidas vêm e vidas vão

Apesar dos sofrimentos de um afeto perdido

Não existem fotos que guardem essas paisagens.

Aqui o solo te abriga como se estivesse no leito da mãe

Não há o que não se consiga

Desde que seu sucesso não interfira no seu progresso

Sabemos dominar a situação

Esse é o preço que se paga

Tudo é feito com organização e quanto se tocar

Não é preciso pagar nada

Veja para crer, você vai sentir bastante satisfação

E quando você entender chegará a uma conclusão.

Sem tentar nada se consegue

Se você imaginar o acontece aparece

 Deixando ele escorregar para sempre ele te esquece

Não somos hierarquias com materiais

Somos livres com nossos ideais

Nunca deixamos nossos pais

E encontramos as coisas mais belas

A cidade faz parte da essência e do misticismo de sua crença

Encontrando uma alma em falência

Ela não perde a sua carência

Pede a dureza sensível da rocha que responde “veja e acredite”

Ao alvorecer, revoada de borboletas

Veja nas árvores silhuetas que conduzem sombras temporais

Escondendo em si mesmas amores carnais dos mais divinos

Sons, sinos, gemidos, hinos...

A cada contratempo, Thomé toma o destino

Com isso ganhamos tempo enquanto cresce o menino.


Marcio Magalhães & Luiz Cláudio.

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